sábado, 23 de março de 2013

E. coli atualização

A)  Granja com pintos criados no chão (piso) até os 40 dias e depois transferidos para gaiolas recria : Até hoje na quarta criada com vacina spray E.coli no 1º dia, Gumboro e Pneumo do 3º ao 5º dia e a 1ª Bronquite + New castle no 15º dia , que vinha aparecendo o quadro respiratório já a partir do 10º dia de vida. Não apareceu mais.
      Aviário de 40m x 10m - com 15.000 pintos no chão.

B)  Granja com pintos criados a partir do primeiro dia em bateria com galpão de 40m x 10m com 34.000 pintos que recebeu o mesmo esquema de vacina, só deu certo na primeira criada. A partir do segundo alojamento vem piorando.
      Na segunda criada apareceu leve com 30 dias de idade terceira com 20 dias e agora na quarta criada já  aparece novamente com 15 dias.
     Com o início deste programa de vacina começou a ser bem lavado e bem desinfectado porém entre sair pinto lavar desinfectar e alojar o tempo foi 12 dias. Na outra granja com alojamento no chão também. Mas no de bateria  tem um dos itens mais perigosos que é a alta concentração por metro quadrado. Outro manejo que chega a ser o mais importante ao meu ver é o vazio sanitário de no mínimo 15 dias após retirar as aves lavar e desinfectar.
     Porque não existe esquema de vacina e limpeza sem o vazio de no mínimo 15 dias após tudo pronto. Tenho notícias absurdas de regiões do país que utilizam 3 vacinações de E.coli 2 a 3 vacinações de Pneumo na cria e recria e à cada 4 semanas de Pneumo na produção. Quando chegar a este ponto volta tudo e procura-se a causa principal desta confusão toda .Além de tudo isto é bom lembrar que tem uma ''marca '' de poedeira branca que é muito mais sensível do que as outras para doenças respiratórias, tem uma região no Brasil que aproximadamente 90% é esta ''marca'', e lá pelo que sei está acontecendo isto.
    Na década de 1980 as vacinas de Coriza não prestavam o único manejo que nos salvava era uma ótima limpeza nos aviários, Cal e vazio de 20 dias ou mais. Desta maneira eliminamos Coriza de várias granjas.
   Nesta mesma década 1980 também as idades até dentro do mesmo aviário era múltiplas o que é um prato cheio para qualquer doença. Hoje sem vazio sanitário ocorre o mesmo porque por mais que seja limpo um aviário sempre fica contaminação do lote anterior. Como exemplo podemos citar a vacina de Gumboro ou seja o pinto vacinado no incubatório com Marek associada com somente a parte antigênica do vírus de Gumboro precisamos algumas vezes ao ano vacinar também na granja com a função de ficar ''resido'' de vírus vacinal. Este exemplo é ''resido'' vacinal no galpão após limpeza imagina ''resido'' de doença!
    Continuando sobre o lote criado em bateria a partir do primeiro dia :
    Conseguimos alugar dois galpões em lugares diferentes de granjas que estão aproximadamente 3 meses sem alojar. Nestas granjas criaremos 2 lotes de 34.000 aves cada. Vai ser transferido com 40 dias.
    Acreditamos de que com a parada de 100 dias aproximadamente resolveremos grande parte desta doença, tudo isto porque não podemos diminuir a rotatividade de criação nesta granja.
    Sabemos que se nesta granja for aplicada mais vacinas de E. coli e Pneumo vai resolver, mas até quando, 3 meses, 6 meses ?.

Ari Bueno Ribeiro




-- English Version --

E. coli update

A) Farm with birds raised in floor until 40 days old and then transferred to cages: until now, on the fourth lot with spray vaccine, E. coli on the 1st day, Gumboro and Pneumovirus from day 3 to 5 and the first IBV+ND vaccine on day 15, we had respiratory signs starting on day 10. We have not noticed anything until now.
- 40 x 10 m house with 15,000 birds on floor.

B) Farm with birds raised in cages from day 1 – 40 x 10 m house with 34,000 birds under the same vaccination schedule was only effective on the first lot. It is getting worst.
On the second lot it started light at 30 days, on the third one at 20 days, and now on the fourth one at 15 days.
Along with the beginning of this schedule, the washing and disinfection procedure is more accurate, however the time between lots was only 12 days. The same is in the other farm. In this farm (with cages), the main danger is the high density of birds. Another management that is important too is the interval between lots that has to be at least 15 days.
Because there is no effective vaccine or disinfection program without at least 15 days. I have absurd news that in some regions they apply 3 vaccinations against E. coli, 2 to 3 against Pneumovirus during breeding period and every 4 weeks during production. When you get to this point, you have to get back and look for the root source of this whole mess. Besides, it is good to remember that there is a “brand” of white laying hens that is much more sensitive than others to respiratory diseases, and that there is a region which approximately 90% of the hens are from this “brand”. As far as I concern, in that region this is happening.
In the early 80’s the vaccines against choriza were not effective and the only management procedure that saved us was cleaning the houses, lime and 20 or more days of interval. This way we were able to reduce choriza from several farms.
During this very same decade, we had also several ages within the same house, which is very good to any disease. Nowadays, without a minimal interval we have the same effect because we have a residual contamination from the previous flock. As an example, we can quote the IBDV vaccine: bird receiving IBDV vaccine associated with Marek’s, once in a while we also need to vaccinate them in the farm in order to keep a “residual” of the vaccine virus. In this case, the “residual” after cleaning is the actual disease!
Keeping up with the flock in cages as from the first day:
We managed to rent 2 houses in different places in farms that are at least 3 months without lodging. In these farms, we will raise 2 flocks with 34,000 birds each. Transfer will occur within 40 days.
We believe that with this 100 days interval we will solve this disease problem. This all because we cannot reduce the rotation in this farm.
As far as we know, if we apply more vaccines against E. coli and Pneumovirus we would solve the problem; but how long? 3 months, 6 months?

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